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Bem-vindos a este espaço! Este blogue foi criado no âmbito da disciplina de Área de Projecto, com vista à participação no Concurso Inês de Castro. Aqui, vão poder ver os nossos recontos, trabalhos de pesquisa.


segunda-feira, 22 de março de 2010

Reconto da história de D. Pedro e D. Inês


D. Pedro era filho de D.Afonso IV e de D. Beatriz. Chegando à idade de casar, os seus pais, como era tradição, comprometeram-no com uma dama Castelhana chamada D.Constança. Quando esta chega a Portugal, para casar com D.Pedro vem acompanhada por todo o seu séquito de aias, entre as quais a bela Inês de Castro. D.Pedro fixou o olhar em Inês e o seu coração não se conseguiu abstrair da sua beldade. Iniciou-se naquele momento um amor lindo e eterno. D.Pedro pede autorização ao pai para casar com Inês mas esta proposta é recusada, pois esta não pertencia à realeza.
Em 1339 D. Pedro casa-se com D.Constança, com quem inicialmente tem 2 filhos mas o seu coração pertencia a Inês, com quem mantinha uma relação de adultério.
Numa tentativa de separar os amantes, desejando que o amor entre ambos desvanecesse, D. Afonso IV manda exilar Inês no convento de Santa Clara em Coimbra, onde D.Pedro não tinha acesso. Mas de nada adiantou pois os dois enamorados conseguiram manter contacto enviando cartas de amor um ao outro.
Em 1343 D.Constança convida Inês para ser madrinha de D. Luis pensando que este laço de compadrio poderia acabar com o romance. Mas o príncipe não chega ao primeiro ano de vida. D.Constança grávida do terceiro filho morre ao dar à luz. D. Pedro vê então o caminho livre finalmente viver o seu amor de forma plena. O casal vai morar para o norte de Portugal.
A corte começou a ficar preocupada porque os filhos bastardos de D. Pedro e D. Inês (D. João, D. Dinis e D. Beatriz ) estavam na idade adulta, enquanto o filho legítimo, D. Fernando I, ainda era criança pondo em risco o trono Português.
Num certo dia de Janeiro de 1355, D. Pedro partiu para a caça deixando Inês sozinha.
Tendo conhecimento que Inês se encontrava só, o rei acompanhado de três conselheiros: Diogo Lopes Pacheco, Álvaro Gonçalves e Pêro Coelho vão ter com Inês com intenção de a matar. Inês suplicou ao rei pela vida e este, comovido pelas súplicas, afasta-se ordenando aos conselheiros que procedessem do modo que entendessem. Estes executam a bela dama apunhalando-a.
Assim morreu Inês! Condenada à morte simplesmente por amar!!
D. Pedro fica destroçado e muito revoltado. Então, juntamente com os irmãos de D. Inês forma um exército e declara guerra a D. Afonso IV. No entanto, D. Beatriz, sua mãe, intervém a favor da reconciliação. Em Agosto de 1355 foi assinada a paz e D. Pedro prometeu perdoar àqueles que mataram a sua amada. Contudo, era uma estratégia.
Aconselhados, os três carrascos fogem para Castela.
Entretanto em 1357 D. Pedro sobe ao trono e persegue os assassinos da sua amada. Diogo Pacheco foi o único que se salvou, os outros foram mortos.
Como D. Inês sempre foi o seu verdadeiro amor, depois de morta D. Pedro coroou-a rainha efectuando o ritual do beija-mão.
D. Pedro mandou construir um túmulo para D. Inês e juntamente outro para ele, para que pelo menos depois de mortos pudessem permanecer juntos para sempre.
D. Pedro morre em 1367.
Os corpos dos dois amantes encontram-se no Mosteiro de Alcobaça.



Carla Lopes; Roberto; Cristiana; Nuno
9c

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